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O novo decreto do Ministério da Agricultura obrigará todos os rótulos de cerveja comercializados no Brasil a virem com a descrição clara dos ingredientes utilizados na bebida. Tal medida parte do pressuposto de que a rotulagem tem um papel social de informar o que será consumido e ratifica o modo como a embalagem tem sido utilizada pela indústria cervejeira nacional.

Após uma Ação Civil Popular do Ministério Público Federal, passará a vigorar, na segunda quinzena de novembro, o novo decreto do Ministério da Agricultura, que obrigará todos os rótulos de cerveja comercializados no Brasil a virem com a descrição clara dos ingredientes utilizados na bebida. Tal medida parte do pressuposto de que a rotulagem tem um papel social de informar o que será consumido e ratifica o modo como a embalagem tem sido utilizada pela indústria cervejeira nacional.

De acordo com a diretora-executiva da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), Luciana Pellegrino, em entrevista para o Guia da Cerveja, a embalagem possui função social e é entendida pelo o setor cervejeiro como uma ferramenta para criação de vínculo com os consumidores.

Isso se confirma quando observamos o destaque do setor em premiações que visam reconhecer e incentivar as inovações de embalagens nos principais segmentos de bens de consumo, como o Prêmio Abre. São inovações tanto em design, com formatos e impressões diferenciadas, tanto em questões tecnológicas ou estruturais, que visam posicionar as marcas envolvendo a sociedade.

De fato, o design é um diferencial e tem papel importante no momento de decisão de compra, afinal, a embalagem é a primeira responsável por captar a atenção do consumidor e criar percepção de valor agregado do produto, ajudando a construir sua imagem. Entretanto, ele deve caminhar de forma dinâmica com a funcionalidade, que diz respeito por exemplo à ocasião do consumo, forma como ele foi proporcionado, facilidade de abertura e fechamento, manutenção das propriedades do produto, sua temperatura.

Quando o assunto diz respeito ao material utilizado na embalagem, observa-se, atualmente, o aumento da valorização das latas, porém, parte do mercado consumidor mantém a preferência pelas garrafas. Portanto, qual seria a melhor opção? Segundo Luciana, são entregas distintas, tornando necessária adequação de acordo com ocasião e público-alvo. A garrafa conta com melhor custo-benefício, é retornável ao ponto de venda, o que caracteriza bem esse consumo coletivo, de compartilhamento, celebração. Enquanto a lata traz o aspecto da portabilidade, de entrar em ambientes diferentes de consumo pela praticidade.

No setor artesanal a tendência é muita personalidade, afinal, ele carrega consigo aspectos culturais, de identidade ou propósitos muito fortes, devendo refletir os valores da empresa que está colocando o produto no mercado. Isso deve ser trabalhado de uma forma muito criativa, rompendo barreiras e padrões, dada a necessidade de posicionar a marca, criar um diferencial e captar a atenção do consumidor no produto em meio a tantos rótulos de cervejas artesanais.